sábado, 3 de julho de 2010

NANUFO DESTA SE DEPRIME II


NANUFO DESTA SE DEPRIME II


O encanto roxo a terminar

Ando às voltas, caio em espiral

O cinza separa o céu do mar

Esqueço as formas, a cor ... o real!


Sensação de um estranho poder

que me permite esquecer

A náusea que é detestar sem saber

O saber que é náusea eu não te ver


Sensação de apatia geral

E as pessoas não me fazem mal

Ilusão desperfumada, fria, seca, banal

Novo alerta do meu EU dimensional


Penso, penso e penso e só penso

Creio na unidade do Tempo

Entre nós a única barreira que venço

É cada dia que não vivo mas tento...


Que pelo menos por um dia

tu de tudo soubesses

O mundo assistiria

ao que tu não mereces


Esta é a história mais

Eu sou o por acaso menos

És grande, importante, voltas e vais

... e somos tão absolutamente pequenos ...


Olho! Observo! Páro! Escuto!

Sou parvo, servo e puto

Sei, não sei, talvez, não sei

Depois, no fim ... será que amei ???


O maior sonho do Homem, creio

É transformar vontades em interesses de alguém

É dividir o que está no meio

É chorar, chorar por ninguém



Homenagem a ... qualquer um do céu a assistir à maravilhosa aventura do mundo.

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