NANUFO DESTA SE DEPRIME II
O encanto roxo a terminar
Ando às voltas, caio em espiral
O cinza separa o céu do mar
Esqueço as formas, a cor ... o real!
Sensação de um estranho poder
que me permite esquecer
A náusea que é detestar sem saber
O saber que é náusea eu não te ver
Sensação de apatia geral
E as pessoas não me fazem mal
Ilusão desperfumada, fria, seca, banal
Novo alerta do meu EU dimensional
Penso, penso e penso e só penso
Creio na unidade do Tempo
Entre nós a única barreira que venço
É cada dia que não vivo mas tento...
Que pelo menos por um dia
tu de tudo soubesses
O mundo assistiria
ao que tu não mereces
Esta é a história mais
Eu sou o por acaso menos
És grande, importante, voltas e vais
... e somos tão absolutamente pequenos ...
Olho! Observo! Páro! Escuto!
Sou parvo, servo e puto
Sei, não sei, talvez, não sei
Depois, no fim ... será que amei ???
O maior sonho do Homem, creio
É transformar vontades em interesses de alguém
É dividir o que está no meio
É chorar, chorar por ninguém
Homenagem a ... qualquer um do céu a assistir à maravilhosa aventura do mundo.
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